Itaú é nome de u, chefe indígena
da tribo dos Paiacus do século XVIII,pertencente à nação Cariri, cuja aldeia era o local que lhe herdou essa
denominação – ITAÚ – a qual significa Pedra Preta.
A origem do povoado aconteceu
quando a Comissão Geral Francisco Pinto da Cruz ganhou a sesmaria para a
exploração de toda a área circunvizinha do Riacho Gitirana. Porém, foi fundada
por ALEXANDRE MARTINS o qual construiu a primeira Capela. Teve como
primeiros exploradores as seguintes pessoas:, natural de Apodi, nascido em 21
de julho de 1870 e falecido em 21 de
julho de 1944, filho de Clementino Martins Martins e Isabel Umbelina de Bessa
Todas
a região das proximidades do Riacho
Gitirana, o riacho da fartura, na chamada Ribeira do Apodi, era perfeita para a
criação de gado, daí a intensa disputa, no ano de 1731, entre os sesmeiros
colonizadores e os índios Cariris.
Anos
depois, com menor número de índios pela ribeira, a senhora Margarida de
Freitas, filha de Manoel Nogueira Ferreira, este fundador do Apodi e de Antonia
de Oliveira Correia, 1725 conseguiu, não se sabe de quem, uma faixa de terras
de herança de seu pai que se entendia de Portalegre à Areia Branca. Dessa
terra, uma parte por herança. Dessa terra e de comum acordo, foi vendida ao
senhor ANTONIO JOSÉ DA SILVA MARTINS, grande criador de gado na região, pela
importância de 400 reis, medindo meia légua quadrada de Norte a Sul, do “Sítio
Currais Velhos” ao de “Passagem Franco”, e de Leste a Oeste, do carrasco “UNHA
DE GATO” ao Riacho Gitirana”, este ainda existente, que nasce na serra do
Jatobá”, Estado do Ceará, corre na direção do Sudoeste para Nordeste e deois passa por uma série de morros
elavadios, num percurso de 45 quilômetros, desemboca no Rio Apodi/Mossoró.
Depois
da transcorrência de doía anos, um parente de Antonio José, por nome ALEXANDRE
MARTINS comprou aos herdeiros do falecido Antonio, quase toda terra por 1.200
Reis e escolheu uma pequena chapada do lado direito do “Riacho Gitirana” para
instalar uma fazenda que teve início em 21 de março de 1827, com uma casa de
tijolos e duas de taipa, aproximadas ao poço anteriormente citado, que além de
angicos e mufumbeiros, existiam pedras espalhadas em volta do mesmo, terminando
em de maio daquele ano, dando-lhe o nome de “FAZENDA ANGICOS”. Como era
solteiro, passou o domínio administrativo a outro parente e empenhou-se mais
tarde pelo desabrigo indígena.
Foi
nessa luta que ALEXANDRE MARTINS derrubando matas e abrindo clareiras,
conseguiu afugentar o restante dos índios que ainda passavam por ali, sendo
nesta aventura, pega a casco de cavalo, uma índia muito bonita a quem deram o
nome de “FLORINDA”, e com ela aquele senhor casou-se, passando a residir em sua
fazenda e também administrá-la, fato este, acontecido em 5 de junho de 1827.
Deste casal, começou a povoar-se aquela fazenda, que alguns meses, tinha 9
casas, três de tijolos e seis de taipa.
Transcorrido
algum tempo, viajando por estradas difíceis de transportes, de caminhos
sinuosos e de passagem para Natal a capital do Estado, o patenteado e fidalgo
major pernambucano José Praxedes, conseguiu adquirir de Alexandre Martins 500
braças de terras, uns 2 quilômetros, no meio de um carrascal e fez doação ao
senhor João Martins, em reconhecimento ao favor que este caboclo o fizera,
quando por ocasião de uma noite de tempestade, o obrigou em sua casa juntamente
com a comitiva.