sábado, 11 de fevereiro de 2017

ITAÚ



Itaú é nome de u, chefe indígena da tribo dos Paiacus do século XVIII,pertencente à nação Cariri,  cuja aldeia era o local que lhe herdou essa denominação – ITAÚ – a qual significa Pedra Preta.
A origem do povoado aconteceu quando a Comissão Geral Francisco Pinto da Cruz ganhou a sesmaria para a exploração de toda a área circunvizinha do Riacho Gitirana. Porém,  foi fundada  por ALEXANDRE MARTINS o qual construiu a primeira Capela. Teve como primeiros exploradores as seguintes pessoas:, natural de Apodi, nascido em 21 de julho de  1870 e falecido em 21 de julho de 1944, filho de Clementino Martins Martins e Isabel Umbelina de Bessa
          Todas a região das  proximidades do Riacho Gitirana, o riacho da fartura, na chamada Ribeira do Apodi, era perfeita para a criação de gado, daí a intensa disputa, no ano de 1731, entre os sesmeiros colonizadores e os índios Cariris.
          Anos depois, com menor número de índios pela ribeira, a senhora Margarida de Freitas, filha de Manoel Nogueira Ferreira, este fundador do Apodi e de Antonia de Oliveira Correia, 1725 conseguiu, não se sabe de quem, uma faixa de terras de herança de seu pai que se entendia de Portalegre à Areia Branca. Dessa terra, uma parte por herança. Dessa terra e de comum acordo, foi vendida ao senhor ANTONIO JOSÉ DA SILVA MARTINS, grande criador de gado na região, pela importância de 400 reis, medindo meia légua quadrada de Norte a Sul, do “Sítio Currais Velhos” ao de “Passagem Franco”, e de Leste a Oeste, do carrasco “UNHA DE GATO” ao Riacho Gitirana”, este ainda existente, que nasce na serra do Jatobá”, Estado do Ceará, corre na direção do Sudoeste para  Nordeste e deois passa por uma série de morros elavadios, num percurso de 45 quilômetros, desemboca no Rio Apodi/Mossoró.
          Depois da transcorrência de doía anos, um parente de Antonio José, por nome ALEXANDRE MARTINS comprou aos herdeiros do falecido Antonio, quase toda terra por 1.200 Reis e escolheu uma pequena chapada do lado direito do “Riacho Gitirana” para instalar uma fazenda que teve início em 21 de março de 1827, com uma casa de tijolos e duas de taipa, aproximadas ao poço anteriormente citado, que além de angicos e mufumbeiros, existiam pedras espalhadas em volta do mesmo, terminando em de maio daquele ano, dando-lhe o nome de “FAZENDA ANGICOS”. Como era solteiro, passou o domínio administrativo a outro parente e empenhou-se mais tarde pelo desabrigo indígena.
          Foi nessa luta que ALEXANDRE MARTINS derrubando matas e abrindo clareiras, conseguiu afugentar o restante dos índios que ainda passavam por ali, sendo nesta aventura, pega a casco de cavalo, uma índia muito bonita a quem deram o nome de “FLORINDA”, e com ela aquele senhor casou-se, passando a residir em sua fazenda e também administrá-la, fato este, acontecido em 5 de junho de 1827. Deste casal, começou a povoar-se aquela fazenda, que alguns meses, tinha 9 casas, três de tijolos e seis de taipa.
          Transcorrido algum tempo, viajando por estradas difíceis de transportes, de caminhos sinuosos e de passagem para Natal a capital do Estado, o patenteado e fidalgo major pernambucano José Praxedes, conseguiu adquirir de Alexandre Martins 500 braças de terras, uns 2 quilômetros, no meio de um carrascal e fez doação ao senhor João Martins, em reconhecimento ao favor que este caboclo o fizera, quando por ocasião de uma noite de tempestade, o obrigou em sua casa juntamente com a comitiva.

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